O enredo daqueles “Mosqueteiros“ é bem conhecido. Mas a atuação deste D’Artagnan foi impecável. A sua espada esferográfica desfilou com sucesso na edição anterior do “PáginaUm” revelando que já vivemos todos “muito além da bestialidade”. Ele não se ateve às atuações manipuladoras dos tribunais que estiveram acima de Poderes que agora são gerenciados por velhos ”espadachins e raposas engravatadas”, que se debatem para controlar “ideologias ensandecidas e vinganças pessoais”, mirando desafetos políticos que serão, no fundo, acusados de traição contra essa “balanceada maneira de governar”. A população, claro, será desviada do destino das Verbas Públicas, que serão evaporadas lentamente. Projetos populares serão noticiados, aqui e ali, mesmo que talvez nunca sejam completamente implementados ou concluídos. D’Artagnan nos define como invisíveis, mas reconhece que somos “um número bem maior do que se imagina”, dos que têm decidida “desconfiança anarquista’ e apurado “ceticismo conservador” em seus “corações verde-amarelos”. Mas ele se engana quando diz que não queremos “construir uma grande nação”. Mas como um cidadão comum vai viver neste País, se não tiver a liberdade de decidir como proteger sua família, sem demonstrar servidão?